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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

QUINA DAS BEATAS - CAEP





A "Quina das Beatas" existe há cerca de 4 anos no Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre, destinado à divulgação e apoio da nova música portuguesa, por onde já passaram mais de 120 projectos musicais.
Neste trimestre, durante o mês de Março, é prestada homenagem à editora Lovers & Lollypops, criada em 2005 e fruto de fanzines de conteúdo extremo, concertos encomendados por claques de futebol e de experiências psicantrópicas no seio do underground catalão. A Lovers & Lollypops motivou-se desde o seu momento inicial pela edição e promoção de músicas e ideias fora do circuito dito normal, pela recusa da enclausura num género em específico e por uma atitude “Do It Yourself”.
Em 2010, comemora os seus primeiros cinco anos de existência e aproveitamos por isso para apresentar, durante o mês de Março, quatro das suas mais recentes apostas.


Sex. 29 Janeiro :: Skills & the Bunny Crew :: Rap/Rock/Experimental :: Café-Concerto - 23h :: Entrada 3 €

Alfredo Costa aka Skills, vocalista e fundador dos SteelVelvet, decidiu em 2008 abrir novos horizontes à sua carreira. Em conjunto com Pedro Mourato e José Garcia, ex- membros dos SteelVelvet, e ainda Diogo Pinheiro, na bateria, e Filipa Portugal, na voz, formam os Skills & the Bunny Crew.

Grupo fadado para vencer concursos de música, conseguiram já o primeiro lugar no concurso de Hip Hop/Soul/R&B, de Coruche, e ainda venceram o 1º concurso de Música Moderna, da Cerci Portalegre, em Agosto de 2009, razão pela qual irão apresentar o seu som vibrante e enérgico no CAEP, e as músicas da sua futura estreia discográfica.


Sex. 05 Fevereiro :: Time Machine :: Psicadélico/Surf/Rock :: Café-Concerto - 23h :: Entrada 3 €

Banda com várias etnias, colectivo rock influenciado invulgarmente pela soul, o surf e as sombras em simultâneo, numa tensão que resulta com naturalidade numa sonoridade híbrida, os Time Machine representam muito do que o underground tem vindo a destruir: produção simples, solos de guitarra, melopeias previsíveis e “temas”, daqueles que não envelhecem com o passar do tempo.

Mas apesar da estrutura pop familiar e da simplicidade dos processos, há uma atmosfera tétrica que impregna os Time Machine… Estamos numa máquina do tempo onde o mal espreita por detrás das palmeiras e dos sorrisos de boas vindas, e onde existem inúmeros recantos profundos e escuros.

Com uma produção honesta, o baixo bafiento de Rui Dâmaso, a bateria incendiária de Zé Miguel Rodrigues (elementos dos Loosers) e a guitarra ora vertiginosa ora oceânica de João Carlos Romão, a que se juntaram os textos crípticos de Bernardo Devlin (membro fundador dos Osso Exótico), Time Machine é o diário de bordo de uma viagem incessante e fundamental pelo rock.

Bernardo Devlin – Voz
João Carlos Romão – Guitarra
Rui Dâmaso – Baixo
José Miguel Rodrigues – Bateria e Efeitos


Sex. 12 Fevereiro :: Andrew Thorn :: Electro/Pop/Rock :: Café-Concerto - 23h :: Entrada 3 €

Por detrás do projecto Andrew Thorn está João Pedro Coimbra, mentor dos Mesa, músico multifacetado e autor de várias bandas sonoras, que para além dos seus próprios grupos, trabalhou com nomes como os Três Tristes Tigres ou Coldfinger.

As variadas influências e aproximações estilísticas revelam-se num estado de maturidade consistente no alter ego Andrew Thorn e criam uma base sonora que não olha a meios para atingir os fins a que se propõe - ouça-se a versão de "Overcome", um original de Tricky, incluído no EP de estreia “Brutes on The Quiet”. Canções apanhadas desprevenidas e gravadas de um trago.
Para além da voz e teclas de João Pedro Coimbra, fazem parte de Andrew Thorn, Jorge Coelho, na guitarra, Miguel Ramos no baixo e Jorge Queijo, na bateria.


Sáb. 06 Março::Long Way to Alaska::Lovers & Lollypop::Folk/Surf::Café-Concerto-23h :: Entrada 3 €

"De Braga chegam-nos os Long Way to Alaska, e o que chega é muito prometedor. Nem é preciso atender à tenra idade dos que militam nas fileiras deste conjunto minhoto para percebe-lo. É tão só suficiente dedicar alguns minutos ao EP que marcará a estreia dos LWTA para perceber o talento em quanto jovem de quem escreve canções pop por vocação, ainda que por vias travessas. O caminho não foi sempre esse, mas por linhas tortas escreveu-se pop e agora o destino é o Alasca, de Sarah Palin e do património selvagem mundial.

...No EP de estreia, os Long Way to Alaska parecem querer desafiar Leonard Cohen e a sua pedra de toque “Songs of Love and Hate”: aqui, por enquanto, é só amor."

André Gomes in “Bodyspace”


Sex. 12 Março::Unzen Pilot::Especial Lovers & Lollypop Rock/Psicadélico::Café-Concerto-23h::Entrada 3 €

Oriundos do Porto, os Unzen Pilot são formados por Eduardo Magalhães, na guitarra, Filipe Azevedo, guitarra, João Filipe, na bateria, e Hugo Ribeiro, no baixo.

São uma tripulação experiente a pilotar uma nave por caminhos insondáveis. Here B Dragons, Sektor 304, Peixe: Avião, F.R.I.C.S., Eskizofrénicos, Ghosts Of Port Royal foram alguns dos sítios/grupos onde estes aviadores foram fazendo carreira. Podemos levantar voo com eles, mesmo sem drogas – é garantido!


Sex. 19 Março::The Glockenwise::Especial Lovers & Lollypop::Punk/Rock::Café–Concerto-23h :: Entrada 3 €

Os Glockenwise são constituídos por Cristiano Veloso, na bateria, Rafael Ferreira, na guitarra, Rui Fiusa, no baixo, e Nuno Rodrigues, na Voz. Editaram recentemente o seu primeiro EP homónimo, seis faixas de “fúria desenfreada”…

"Muita gente se esquece, mas no rock ouvido só se acredita quando se sente que se pode acreditar. Muita treta que vive de teatro e esquece o cru e o real é desculpada porque soa a rock, o que tem vindo a perpetuar a mediocridade num género, que depois de milhões de mortes anunciadas, continua a ser universo de criações incríveis. Os Glockenwise, bando de putos rockeiros de Barcelos, acreditam. E isso sente-se, e faz-nos acreditar igual que eles, que isto de pegar em electricidade e berrar é uma coisa muito séria."

Filho Único


Sex. 26 Março::Black Bombaim::Especial Lovers & Lollypop::Experimental/Jungle::Café-Concerto-23h::Entrada 3 €

“Black Bombaim, mestres desse psicadelismo excessivo a que decidiram chamar stoner-rock (...) editaram recentemente o homónimo e muito recomendável álbum de estreia ["Saturdays and Space Travels"]: dispensam vocalista e concentram tudo numa descarga eléctrica mastodôntica. São os Black Sabbath em jam enquanto o Ozzy rói um morcego no bar, os Comets on Fire com rédea solta no estúdio onde os Blue Cheer gravaram "OutsideInside", são uma felicidade opiácea em volume acima do recomendável (e é assim que deve ser)”.

Mário Lopes, in “Ípsilon” (Público)

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